International Drive, 8000. Não compre nada lá! Não mesmo!!!!
International Drive, 8000. Nao!!!!
Este, que na verdade deveria ser o endereço registrado em minha memória como bom, afinal, marca uma viagem international e me sinto abençoada por ter podido faze-la , marca na verdade, o que de pior pode acontecer em uma experiência de compra na vida de uma pessoa. Marca uma história de roubo, de desrespeito, de esquema e acima de tudo, marca a nossa impotencia de agir diante de tanta gente ruim.
Estava a caminho da Best Bay para comprar um celular. Já cansados ( porque a viagem a Orlando, com parques temáticos e em tão pouco tempo, pode ser absolutamente cansativa), encontramos, antes de chegar a loja que queríamos, uma no caminho, que oferecia os mesmos serviços, ou seja, uma loja de eletrônicos, menor, porém que poderia conter o objeto desejado.
Não pensamos duas vezes. Paramos na tal loja, cujo nome agora não me lembro, nessa grande avenida e que, parecia ser uma loja grande e significativa em Orlando, pois além de muito bem localizada, estava em baixo de dois grandes outdoors, o que a tornava maior do que de fato era.
Lugar de fácil acesso, excelente estacionamento, em uma das ruas mais famosas de Orlando, enfim, um lugar tranquilo para se parar e efetuar sua compra, eu pensei!
Paramos e ao adentrar a loja, perguntei sobre o aparelho Iphone 7 e se eles tinham algum aparelho similar. Eu já havia escutado, sobre um similar da Samsung , também com este 7 no final que era bem bacana e que oferecia serviços dos quais seria do meu agrado e também sabia que este aparelho deveria custar mais barato do que o tão sonhado Iphone 7.
Enfim, o vendedor, que se apresentou com o nome de Robertinho, me ofereceu um Samsung On 7 pelo preço de Us 520,00.
Sem vontade de percorrer outras lojas, fazer pesquisas e coisas afins, comprei o tal telefone e saimos.
Ainda no carro, meu filho percebe que eu não aparentava estar feliz com a nova aquisição. E, de fato, como que por instinto, eu não estava. Fiquei incomodada com o papel que me deram para assinar e que veio com o tal celular, como sendo uma Nota Fiscal. Fiquei incomodada por não encontrar nenhum manual dentro da caixa. E , fiquei incomodada com as historinhas que ouvimos durante a compra.. ou seja, estava incomodada com tudo, mas não sabia dizer o que de fato era.
Resolvamos voltar na loja e fazermos as devidas perguntas. Perguntei se aquilo era realmente uma Nota Fiscal e se eu poderia , caso o celular mostrasse algum problema, com aquela nota, trocar o aparelho. Me disseram que sim. O rapaz até foi bem solicito, fez o telefone funcionar na minha frente, retirando um lacre interno de proteção do mesmo e sanou minhas indagações do momento. Realizou o atendimento.
E eu, sai um pouco mais tranquila.
Chegando no quarto do hotel, naquele dia, absolutamente exausta, pois o dia tinha sido muito cansativo , adormeci. Na manhã do dia seguinte, eu acordei muito cedo. Algo me incomodava muito e apesar do cansaço absurdo, acordei quase de madrugada.
Como todos no quarto ainda dormiam e eu não queria acordá-los, peguei o meu celular atual e E comecei a fazer as minhas pesquisas na Internet. Eu não as havia feito anteriormente porque eu só tinha internet no quarto do hotel mesmo.
Meus olhos não podiam acreditar no que estavam vendo!!!
As pesquisas me direcionavam para sites cujos valores do tal celular apontavam para R$ 660,00 reais. Não!!! Não podia ser! Isso era muito absurdo para ser verdade. Mantive a calma. Algo de errado estava no ar. E, contei o que se passara durante a pesquisa para minha mãe e para meu filho, assim que ambos acordaram.
Incrédulos, decidimos tomar café cedo e passarmos na loja, antes de irmos ao parque programado do dia. E fomos.
Chegando lá, assim que entrei, e me direcionei ao balcão principal, onde eu avia feito a compra, um homem já anunciava ao outro: Ela comprou um celular ontem com fulano.
Prepare-se , porque o que vou contar daqui pra frente, parece não ser verdade! Parace um fato absurdo, uma historinha de novela mexicana, enfim.... algo dramático, sem sentido e absolutamente inacreditável para ser verdade, mas aconteceu comigo e eu não desejo, sinceramente que aconteça com você.
O homem para o qual eu me direcionei para fazer minhas perguntas, já de modo àspero, sem que eu ainda as tivesse feito, falou que eu devia procurar o rapaz que me vendeu tal celular e que o mesmo se encontraria na loja apenas após as 14hs.
Eu não entendia porque eu deveria aguardar tal vendedor e o questionei o porque de ele mesmo não poder me atender. Ele repetia incessantemente que eu deveria voltar as 14hs e falar com quem me vendeu. Ele dizia que ele nada poderia fazer e que nos EUA, era assim, o responsável pela venda era o vendedor e não a loja.
Absolutamente incorformada com a argumentação dele, falei que ok, eu iria aguardá-lo então. E me sentei em uma cadeira que se encontrava ao lado do balcão. Minha mãe sentou-se na outra.
O rapaz começou a me enfrentar e vir pra cima de mim, me intimidando. Colando no meu rosto e me provocando. Eu não aguentando aquele absurdo, o afastei para mais longe de mim ( empurrei) e pedi para que falasse a distância e não se aproximasse. E perguntei o porque de ele estar agindo daquela forma. A essa altura eu estava absolutamente inconformada com o que estava acontecendo, mas não parou por ai.
Sentei-me novamente. Foi quando ele pegou na parte de trás da cadeira e a levantou de modo que eu saisse... ou caisse mesmo, da cadeira. Ele mencionou que aquela cadeira era dele e a guardou. Minha mãe inconformada, assim que ele pegou na minha cadeira e a levantou, obviamente, levantou-se da dela. E ele também a recolheu. Levou ambas as cadeiras para dentro de uma sala atrás do balcão.
ok eu mencionei. Sem problemas. Eu aguardo em pé.
Confesso que já não estava entendendo mais nada do que estava se passando.
Ele começou a discutir comigo, bater boca e dizer que chamaria a policia. Eu pedi então que ele chamasse. E dizia: Chama mesmo porque isso aqui é um absurdo!
Ele deu um grande soco no balção e dizia palavras ou xingamentos dos quais eu não entendia. A lingua utilizada era um Portunhol misturado com Inglês para nossa comunicação.
Assim que ele esmurrou o balcão, meu filho que assistia toda a cena, muito assustado, sai da loja em uma crise de nervoso. Eu vou atrás dele para acalmá-lo. Nisso, minha mãe também chama a Polícia local .
Chegam os carros de Policia. Primeiro a dele e depois a minha. Mas eu também não sabia qual policia havia sido chamada por quem e sai explicando toda a situação, obviamente a essa altura do campeonato, já chorando e chorando muito, pois estava absolutamente chocada com tudo e mais chocada ainda do meu filho participar de uma cena absurda dessas.
Os tais xerifes, perguntam a ele o que esta acontecendo. E me colocam pra fora da loja. Ele conta a versão dele dos fatos, mas como eu estava na porta ainda, pude escutar. Perplexa, eu conto a minha. A policia diz que não há nada que possam fazer, pois eu assinei um papel que dizia que eu não poderia trocar ou ter de volta o meu dinheiro e que lá, funciona assim, diferente do meu país.
Eu peço ao policial que faça um Boletim, ou algo, pois eu quero denunciar a forma de tratamento recebida naquela loja, pois achei agressiva, descabida e inaceitável. O policial preenche um papel, similar ao nosso BO. Pedi alguns dos meus dados.
Eu menciono porque eles não olham a gravação. Sim, havia uma camera no local.
Ele diz que não pode obrigar o homem da loja a mostrá-la.
O policial pede que eu realmente retorne por volta de 14hs, mas já menciona que nada poderá fazer. E que não há Lei que faça com que meu dinheiro seja devolvido ou minha mercadoria trocada. Em aconselha a não comprar mais nesse tipo de loja, quando fora do meu país, porque lá infelizmente é assim e ele não havia feito nada contra a Lei.
Ele pergunta se eu pretendo retornar depois das 14hs.
Agora, eu te pergunto: você voltaria depois de tudo isso?
Apenas 6 dias em Orlando. Um parque programado para aquele dia que até o momento já tinha sido beem tranumático para meu filho. A impossibilidade da Lei Americana de fazer algo que fizesse com que eu de fato conseguisse trocar o meu celular ou ter o meu dinheiro devolvido e a possibilidade de passar por todo o stress novamente. Você voltaria? O que faria no seu dia?
Sim, minha opção foi nunca mais chegar perto daquela loja e ir passear com o meu filho que era a minha proposta do dia. Nós já havíamos sofrido muito, com um coisa absolutamente insana...
O policial não me deu uma cópia do boletim e eu também não a pedi. O papel o qual comprovava minha compra acabou ficando com os policiais. E eu voltei para o Brasil com um celular de 600 reais, o qual eu tinha pago mais de 1.500,00. Um trauma pra mim, pro meu filho e pra minha mãe, que até o dia hoje diz que as cenas do episódio não saem da cabeça dela.
Sim, perda financeira, emocional e um desgaste além do necessário. Uma energia desprendida sem propósito. Voltei triste com a toda a situação, mas feliz, de verdade, por estar com a minha vida e dos meus intactas... porque do jeito que a situação se desenrolou de forma descabida... e do jeito que a loucura daquele cara se mostrava, não duvido que pudesse fazer coisa pior.
Voltei absolutamente chocada com o tratamento nos Estados Unidos. Justo lá? País de primeiro mundo? Então penso que se em um país de primeiro mundo esse tipo de " Atendimento ao Cliente " acontecesse.... reclamamos muito de atendimentos absolutamente melhores , mais respeitosos no nosso país de terceiro mundo....
Ah! Quando cheguei no Brasil, a minha operadora declarou que o aparelho encontrava-se bloqueado para uso ... ou seja, não funciona em nosso país e que, muito provavelmente , o rapaz que me atendeu na loja nos EUA, por raiva e vingança, tenha ele mesmo bloqueado tal aparelho.
Picareta, ladrão. Não há outras palavras para designar o ocorrido e a dúvida é, se a Polícia de lá, é tão diferente de algumas daqui... porque pra mim, sinceramente, pela falta de retorno, pela trativa na situação, desconfio que também se encontram dentro do "esquema" montado para roubar brasileiros, ou quem quer que se atreva a entrar aquelas portas.
Eu, resolvi compartilhar com você essa minha história porque não desejo que mais ninguém passe pelo que eu passei. O meu único intuito aqui e espalhar essa informação para as pessoas que estarão em Orlando e orientar a Não comprar nesta loja, e , de preferência passar bem longe da mesma.
Espero que a minha experiência traumática possa ajudá-lo, porque eu tirei muitas lições disso tudo.
No mais, a viagem foi tranquila, os passeios formidáveis e a experiência com a Disney encantadora, como deveria ser.
Depois, obviamente ao olhar as informações dentro do Google da referida loja, encontrei muitas outras pessoas que haviam caido no golpe e assim como eu, estavam indignadas. Eles se tratam de ladrões profissionais . O que muito me admira é uma loja assim ainda estar aberta!
Se quiser saber mais informações:
Segue o endereço da loja : https://goo.gl/maps/5smhhgPpzyJ2
https://goo.gl/maps/FPXezbfeKo32
Nome da loja : Camera Center
https://goo.gl/maps/S6y9rhZigqw
Este, que na verdade deveria ser o endereço registrado em minha memória como bom, afinal, marca uma viagem international e me sinto abençoada por ter podido faze-la , marca na verdade, o que de pior pode acontecer em uma experiência de compra na vida de uma pessoa. Marca uma história de roubo, de desrespeito, de esquema e acima de tudo, marca a nossa impotencia de agir diante de tanta gente ruim.
Estava a caminho da Best Bay para comprar um celular. Já cansados ( porque a viagem a Orlando, com parques temáticos e em tão pouco tempo, pode ser absolutamente cansativa), encontramos, antes de chegar a loja que queríamos, uma no caminho, que oferecia os mesmos serviços, ou seja, uma loja de eletrônicos, menor, porém que poderia conter o objeto desejado.
Não pensamos duas vezes. Paramos na tal loja, cujo nome agora não me lembro, nessa grande avenida e que, parecia ser uma loja grande e significativa em Orlando, pois além de muito bem localizada, estava em baixo de dois grandes outdoors, o que a tornava maior do que de fato era.
Lugar de fácil acesso, excelente estacionamento, em uma das ruas mais famosas de Orlando, enfim, um lugar tranquilo para se parar e efetuar sua compra, eu pensei!
Paramos e ao adentrar a loja, perguntei sobre o aparelho Iphone 7 e se eles tinham algum aparelho similar. Eu já havia escutado, sobre um similar da Samsung , também com este 7 no final que era bem bacana e que oferecia serviços dos quais seria do meu agrado e também sabia que este aparelho deveria custar mais barato do que o tão sonhado Iphone 7.
Enfim, o vendedor, que se apresentou com o nome de Robertinho, me ofereceu um Samsung On 7 pelo preço de Us 520,00.
Sem vontade de percorrer outras lojas, fazer pesquisas e coisas afins, comprei o tal telefone e saimos.
Ainda no carro, meu filho percebe que eu não aparentava estar feliz com a nova aquisição. E, de fato, como que por instinto, eu não estava. Fiquei incomodada com o papel que me deram para assinar e que veio com o tal celular, como sendo uma Nota Fiscal. Fiquei incomodada por não encontrar nenhum manual dentro da caixa. E , fiquei incomodada com as historinhas que ouvimos durante a compra.. ou seja, estava incomodada com tudo, mas não sabia dizer o que de fato era.
Resolvamos voltar na loja e fazermos as devidas perguntas. Perguntei se aquilo era realmente uma Nota Fiscal e se eu poderia , caso o celular mostrasse algum problema, com aquela nota, trocar o aparelho. Me disseram que sim. O rapaz até foi bem solicito, fez o telefone funcionar na minha frente, retirando um lacre interno de proteção do mesmo e sanou minhas indagações do momento. Realizou o atendimento.
E eu, sai um pouco mais tranquila.
Chegando no quarto do hotel, naquele dia, absolutamente exausta, pois o dia tinha sido muito cansativo , adormeci. Na manhã do dia seguinte, eu acordei muito cedo. Algo me incomodava muito e apesar do cansaço absurdo, acordei quase de madrugada.
Como todos no quarto ainda dormiam e eu não queria acordá-los, peguei o meu celular atual e E comecei a fazer as minhas pesquisas na Internet. Eu não as havia feito anteriormente porque eu só tinha internet no quarto do hotel mesmo.
Meus olhos não podiam acreditar no que estavam vendo!!!
As pesquisas me direcionavam para sites cujos valores do tal celular apontavam para R$ 660,00 reais. Não!!! Não podia ser! Isso era muito absurdo para ser verdade. Mantive a calma. Algo de errado estava no ar. E, contei o que se passara durante a pesquisa para minha mãe e para meu filho, assim que ambos acordaram.
Incrédulos, decidimos tomar café cedo e passarmos na loja, antes de irmos ao parque programado do dia. E fomos.
Chegando lá, assim que entrei, e me direcionei ao balcão principal, onde eu avia feito a compra, um homem já anunciava ao outro: Ela comprou um celular ontem com fulano.
Prepare-se , porque o que vou contar daqui pra frente, parece não ser verdade! Parace um fato absurdo, uma historinha de novela mexicana, enfim.... algo dramático, sem sentido e absolutamente inacreditável para ser verdade, mas aconteceu comigo e eu não desejo, sinceramente que aconteça com você.
O homem para o qual eu me direcionei para fazer minhas perguntas, já de modo àspero, sem que eu ainda as tivesse feito, falou que eu devia procurar o rapaz que me vendeu tal celular e que o mesmo se encontraria na loja apenas após as 14hs.
Eu não entendia porque eu deveria aguardar tal vendedor e o questionei o porque de ele mesmo não poder me atender. Ele repetia incessantemente que eu deveria voltar as 14hs e falar com quem me vendeu. Ele dizia que ele nada poderia fazer e que nos EUA, era assim, o responsável pela venda era o vendedor e não a loja.
Absolutamente incorformada com a argumentação dele, falei que ok, eu iria aguardá-lo então. E me sentei em uma cadeira que se encontrava ao lado do balcão. Minha mãe sentou-se na outra.
O rapaz começou a me enfrentar e vir pra cima de mim, me intimidando. Colando no meu rosto e me provocando. Eu não aguentando aquele absurdo, o afastei para mais longe de mim ( empurrei) e pedi para que falasse a distância e não se aproximasse. E perguntei o porque de ele estar agindo daquela forma. A essa altura eu estava absolutamente inconformada com o que estava acontecendo, mas não parou por ai.
Sentei-me novamente. Foi quando ele pegou na parte de trás da cadeira e a levantou de modo que eu saisse... ou caisse mesmo, da cadeira. Ele mencionou que aquela cadeira era dele e a guardou. Minha mãe inconformada, assim que ele pegou na minha cadeira e a levantou, obviamente, levantou-se da dela. E ele também a recolheu. Levou ambas as cadeiras para dentro de uma sala atrás do balcão.
ok eu mencionei. Sem problemas. Eu aguardo em pé.
Confesso que já não estava entendendo mais nada do que estava se passando.
Ele começou a discutir comigo, bater boca e dizer que chamaria a policia. Eu pedi então que ele chamasse. E dizia: Chama mesmo porque isso aqui é um absurdo!
Ele deu um grande soco no balção e dizia palavras ou xingamentos dos quais eu não entendia. A lingua utilizada era um Portunhol misturado com Inglês para nossa comunicação.
Assim que ele esmurrou o balcão, meu filho que assistia toda a cena, muito assustado, sai da loja em uma crise de nervoso. Eu vou atrás dele para acalmá-lo. Nisso, minha mãe também chama a Polícia local .
Chegam os carros de Policia. Primeiro a dele e depois a minha. Mas eu também não sabia qual policia havia sido chamada por quem e sai explicando toda a situação, obviamente a essa altura do campeonato, já chorando e chorando muito, pois estava absolutamente chocada com tudo e mais chocada ainda do meu filho participar de uma cena absurda dessas.
Os tais xerifes, perguntam a ele o que esta acontecendo. E me colocam pra fora da loja. Ele conta a versão dele dos fatos, mas como eu estava na porta ainda, pude escutar. Perplexa, eu conto a minha. A policia diz que não há nada que possam fazer, pois eu assinei um papel que dizia que eu não poderia trocar ou ter de volta o meu dinheiro e que lá, funciona assim, diferente do meu país.
Eu peço ao policial que faça um Boletim, ou algo, pois eu quero denunciar a forma de tratamento recebida naquela loja, pois achei agressiva, descabida e inaceitável. O policial preenche um papel, similar ao nosso BO. Pedi alguns dos meus dados.
Eu menciono porque eles não olham a gravação. Sim, havia uma camera no local.
Ele diz que não pode obrigar o homem da loja a mostrá-la.
O policial pede que eu realmente retorne por volta de 14hs, mas já menciona que nada poderá fazer. E que não há Lei que faça com que meu dinheiro seja devolvido ou minha mercadoria trocada. Em aconselha a não comprar mais nesse tipo de loja, quando fora do meu país, porque lá infelizmente é assim e ele não havia feito nada contra a Lei.
Ele pergunta se eu pretendo retornar depois das 14hs.
Agora, eu te pergunto: você voltaria depois de tudo isso?
Apenas 6 dias em Orlando. Um parque programado para aquele dia que até o momento já tinha sido beem tranumático para meu filho. A impossibilidade da Lei Americana de fazer algo que fizesse com que eu de fato conseguisse trocar o meu celular ou ter o meu dinheiro devolvido e a possibilidade de passar por todo o stress novamente. Você voltaria? O que faria no seu dia?
Sim, minha opção foi nunca mais chegar perto daquela loja e ir passear com o meu filho que era a minha proposta do dia. Nós já havíamos sofrido muito, com um coisa absolutamente insana...
O policial não me deu uma cópia do boletim e eu também não a pedi. O papel o qual comprovava minha compra acabou ficando com os policiais. E eu voltei para o Brasil com um celular de 600 reais, o qual eu tinha pago mais de 1.500,00. Um trauma pra mim, pro meu filho e pra minha mãe, que até o dia hoje diz que as cenas do episódio não saem da cabeça dela.
Sim, perda financeira, emocional e um desgaste além do necessário. Uma energia desprendida sem propósito. Voltei triste com a toda a situação, mas feliz, de verdade, por estar com a minha vida e dos meus intactas... porque do jeito que a situação se desenrolou de forma descabida... e do jeito que a loucura daquele cara se mostrava, não duvido que pudesse fazer coisa pior.
Voltei absolutamente chocada com o tratamento nos Estados Unidos. Justo lá? País de primeiro mundo? Então penso que se em um país de primeiro mundo esse tipo de " Atendimento ao Cliente " acontecesse.... reclamamos muito de atendimentos absolutamente melhores , mais respeitosos no nosso país de terceiro mundo....
Ah! Quando cheguei no Brasil, a minha operadora declarou que o aparelho encontrava-se bloqueado para uso ... ou seja, não funciona em nosso país e que, muito provavelmente , o rapaz que me atendeu na loja nos EUA, por raiva e vingança, tenha ele mesmo bloqueado tal aparelho.
Picareta, ladrão. Não há outras palavras para designar o ocorrido e a dúvida é, se a Polícia de lá, é tão diferente de algumas daqui... porque pra mim, sinceramente, pela falta de retorno, pela trativa na situação, desconfio que também se encontram dentro do "esquema" montado para roubar brasileiros, ou quem quer que se atreva a entrar aquelas portas.
Eu, resolvi compartilhar com você essa minha história porque não desejo que mais ninguém passe pelo que eu passei. O meu único intuito aqui e espalhar essa informação para as pessoas que estarão em Orlando e orientar a Não comprar nesta loja, e , de preferência passar bem longe da mesma.
Espero que a minha experiência traumática possa ajudá-lo, porque eu tirei muitas lições disso tudo.
No mais, a viagem foi tranquila, os passeios formidáveis e a experiência com a Disney encantadora, como deveria ser.
Depois, obviamente ao olhar as informações dentro do Google da referida loja, encontrei muitas outras pessoas que haviam caido no golpe e assim como eu, estavam indignadas. Eles se tratam de ladrões profissionais . O que muito me admira é uma loja assim ainda estar aberta!
Se quiser saber mais informações:
Segue o endereço da loja : https://goo.gl/maps/5smhhgPpzyJ2
https://goo.gl/maps/FPXezbfeKo32
Nome da loja : Camera Center
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